terça-feira, 3 de agosto de 2010

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Depois da ligação das 5 da minha mãe, consegui cochilar um pouco. Acordei com uma ligação da Daphine dizendo que a Luiza havia falecido.

A Lu fazia parte dos jovens da igreja que a Daph vai e eu tive o privilégio de conviver com ela por um tempinho. Ela era portadora de nanismo (media menos de 1,20 m; além disto tinha uma deformidade óssea que a impedia de andar ereta, portanto ela andava em velotrol todo coloridinho).

Possuía um senso de humor incrível e chamava atenção quando saíamos. Era tão intensa que mal percebíamos suas limitações. Estive com ela alguns dias antes da cirurgia a qual fora submetida. Eu e Daph aproveitamos o útlimo dia de estágio e nos encontramos com alguns amigos para um boliche. Lembro-me que o boliche ficou para outra ocasião porque a Lu nos envolveu tanto com suas histórias que perdemos a hora. Tive uma crise de riso na praça de alimentação lotada porque ela cismou em chamar um colega nosso (Esdras) de Extra FM (uma rádio local) e ficava cantando o jingle da emissora pra ele =P 

(Whatever... saber de sua morte trouxe a saudade que tenho de alguém à tona... trouxe a vontade de não estar sozinha numa hora desta... e ele saberia o que fazer comigo nesta situação... )

Saber de sua morte deu caráter de urgência à minha vida - que é tão efêmera. Vontade de não perder mais tempo com nhem nhem nhem, se ofendendo por nada e reclamando idem. Vontade tamanha de viver Jesus e ver seus planos acontecendo logo. Ser resposta de oração pra alguém, abençoar sem nem saber...assumir outros papéis que não o de jovem da igreja, filha, irmã e enfermeira do ambulatório X.


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