sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sobre família...

Dia 06 foi niver da Daya (que é mais nova que eu, mas tem o dobro do meu tamanho =P).
Como ela é casadinha e não nos vemos todos os dias, faço questão de estar perto em datas como esta (são as desculpas que mais gosto para poder largar tudo e ir até ela).
Meu pai passou o dia na casa dela e eu cheguei um pouco antes do Jornal Nacional, com um bolinho.
Deixei que ela terminasse de ver a novela e colocamos o papo em dia na hora do jornal. Ficou meu pai do meu lado, com seus cafunés e ela em outro sofá, falando sobre o trabalho. Nos momentos em que abaixávamos o tom das risadas, podia-se ouvir meu pai reclamando sobre 'como gostamos de conversar na hora do jornal e não deixá-lo vê-lo as coisas que queria' ou 'sobre como teria que ficar acordado para ver o Jornal da Globo porque eu e Dayanne não o deixamos ver o jornal Nacional'.
Começamos a rir porque crescemos exatamente assim: com o meu pai, em seus raros momentos ranzinza, reclamando que eu, a mamãe e minha irmã não parávamos de conversar na hora do seu jornal, hehehehe.
Lembramos da solução que ele encontrou para poder ver ouvir o bendito jornal: comprou um fone de ouvido e grudava na frente da TV todas as noites (por causa do comprimento pequeno do cabo, hahahahaha).
O clima de nostalgia foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. As lembranças da minha infância e adolescência com eles é algo que me emociona e motiva estar sempre por perto, para ver se as coisas boas, as risadas, as tiradas do meu pai e a pegação no pé se repetem...


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