quarta-feira, 7 de março de 2012

Tolerância Zero!

"Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia, e, subindo a um monte, assentou-se lá. E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, de tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel. E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho. E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão? E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos. Então mandou à multidão que se assentasse no chão, e, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão. E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços." Mateus 15:29-37

Estes versículos descrevem a segunda multiplicação operada por Jesus e tem muitas semelhanças com a primeira descrita um capítulo antes, em Mateus 14:13:21.

Aquelas pessoas ficaram ouvindo os ensinamentos de Jesus; o tipo de comida era o mesmo; Jesus abençoou o pão e repartiu-o, e os discípulos serviram-no. Outra importante semelhança (e, a que mais me espantou) foi a incredulidade dos discípulos do Senhor.

Dias antes, Jesus, sabendo da morte de seu primo - João Batista - ausentou-se indo à um deserto e lá, encontrando grande multidão, compadeceu-se dela e curou os enfermos.

Não quis liberá-los sem antes providenciar o que pudessem comer (além de saciar a fome da alma, Jesus saciaria a fome física daquele povo!). Assim, com 5 pães e dois peixes, os alimentou e permitiu que sobrassem 12 cestos cheios.

Agora, Jesus encontra-se perto do Mar da Galiléia. Opera milagres ali e também não quer o povo se despeça com fome.

Os discípulos, ao serem indagados pelo Senhor sobre o que tinham para alimentar a multidão (7 pães e alguns peixes) disparam a pergunta fatídica: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão?

o.O

Pasmem, meus Queridos! Um capítulo antes, Jesus havia multiplicado uma quantidade menor de alimento, saciado uma multidão maior e ainda permitido sobras. E agora aqueles que andavam com Jesus, comiam com Ele, conheciam o Mestre, perguntam como seria alimentar aquele povo?

Só posso acreditar que foi uma pergunta retórica. Caso contrário, esta passagem nos mostra o quão instáveis e incrédulos podemos ser.

Este relato mostra o quão vigilantes devemos estar, o quão perto do Senhor devemos nos manter. Se não seguirmos Jesus de perto, dificilmente o faremos de longe.

A atitude do meu Rei nesta situação também atraiu minha atenção: a paciência com o qual Ele agiu à tudo.

Jesus não parece se importar - naquele momento - com o questionamento. Gentilmente fez o que deveria ser feito, em amor.

E se você passasse por uma situação parecida? Agiria em amor com o outro ou usaria aquela velha expressão 'pergunta idiota, tolerância zero'?

Passagens como esta me confrontam. SEMPRE me questiono se agiria como meu Mestre agiu. E percebo que para ser chamada de Cristã, o Amor de Jesus, em mim, precisa ser MAIOR do que todas as outras coisas. Esse Amor precisa transparecer em minha vida, ser maior que as irritações, maior que os estresses, maior que a ira, maior que tudo. E como fruto deste, destilarei os frutos do Espírito, como nosso Amado Senhor.

Tinha que ser o Nosso Rei! =)

N'Ele



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