sexta-feira, 30 de julho de 2010

As cicatrizes do amor

Nunca pense que o que meu Filho optou por fazer não nos custou caro. O amor sempre deixa uma marca significativa.'
                                                                         William P. Young, em A Cabana, p. 86


Sempre me atentei para o lado bom do amor. Sempre reconheci a bondade que encerrava-se nele e não dava crédito à dor que, por vezes, ele trazia. 
Quando li a citação acima (depois de não sei quantas vezes) é que percebi que escolher amar sempre nos trará marcas, pequenas ou não.
Percebi que, independente do tamanho das marcas, amar sempre será a melhor escolha. Jesus é o perfeito melhor maior exemplo de alguém que não se importou com as marcas. 
Ele sempre achou que valeria a pena ter as cicatrizes do amor. Ele ainda acha. Por isto nos exorta a vivermos  em amor, imersos no amor, imersos nEle, que é onde o amor se encerra.
Salva as proporções, dói abrir mão dos nossos direitos, dói sabermos que estamos certos e abrir mão disto. Dói nos calar quando temos uma lista de argumentos fomentada. Dói ser amoroso com aquele que tenta levar  vantagem sobre nós. Dói quando agem injustamente conosco, mas dor maior é agir com justiça em prol destes. Dói abrir mão daquilo que queremos porque o outro também quer (eita que eu sou muito mimada, hahahaha).
Confesso que tem sido um exercício diário agir assim, em amor, no amor. Por infinitas vezes não consigo e maquino o oposto.
Nestas horas eu olho para Jesus, vejo as marcas da cruz e percebo que as cicatrizes possuem um lado bom: Elas sempre me lembrarão dO caminho. Elas sempre me mostrarão que eu posso retroceder, mudar de idéia, voltar de onde caí. Elas me deixarão mais parecida com Ele. 
Ah, e isto não tem preço...



Nenhum comentário:

Postar um comentário