Carlos Drummond de Andrade em As Impurezas do Branco, p. 728
"Amor é privilégio de maduros estendidos na mais estreita cama, que se torna a mais larga e mais relvosa, roçando, em cada poro, o céu do corpo.É isto, amor: o ganho não previsto, o prêmio subterrâneo e coruscante, leitura de relâmpago cifrado, que, decifrado, nada mais existe valendo a pena e o preço do terrestre, salvo o minuto de ouro no relógio minúsculo, vibrando no crepúsculo.Amor é o que se aprende no limite,depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida. Amor começa tarde."
Aiai...
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